Samhain
Samhaim (pronuncia-se “sôu-en” ou “sôu-ín”) significa “mês de novembro” em gaélico-irlandês. É celebrado no dia 1º de novembro. As celebrações deste festival duram três dias, começando na véspera (noite de 31 de outubro) e indo até o dia 2 de novembro. Era um tempo de propiciação, adivinhação e comunhão com os mortos, mas também uma festa desinibida onde se comia e se bebia, mostrando a face desafiadora e fértil da vida à própria face da escuridão. Leia mais aqui. Também conhecido como Halloween, é um dos quatro grandes sabás e é tradicionalmente um acontecimento estranho e cheios de fantasmas, quando os espíritos de todos os tipos saem para caminhar, como se fossem soltos por uma noite do ano para se comunicarem com os mortais.
Samhain
Escrito por: Luazul | 31st.October.2004
Categoria(s): Samhain Samhaim é um festival celta que celebra a morte e o ciclo da vida. Honramos nossos ancestrais.
Ainda não é inverno, já não é mais verão. Samhaim é um período do tempo que está “entre os mundos”. É quando o véu que nos separa de outras dimensões está fino, facilitando a nossa comunicação com nossos ancestrais que já partiram. É considerado o Ano Novo wiccan.
Samhaim é o oposto de Beltane, e quando se inicia o inverno. Mais do que isso, para os celtas Samhaim era o início do próprio ano, o momento misterioso que não pertencia nem ao passado, nem ao presente, nem a este mundo, nem ao outro.
Samhaim (pronuncia-se “sôu-en” ou “sôu-ín”) significa “mês de novembro” em gaélico-irlandês. É celebrado no dia 1º de novembro. As celebrações deste festival duram três dias, começando na véspera (noite de 31 de outubro) e indo até o dia 2 de novembro. Alguns praticantes costumam inverter as datas dos sabás maiores igualmente aos solstícios e equinócios, celebrando este sabá na noite de 30 de abril.
Samhaim era um tempo de propiciação, adivinhação e comunhão com os mortos, mas também uma festa desinibida onde se comia e se bebia, mostrando a face desafiadora e fértil da vida à própria face da escuridão.
O aspecto divinatório de Samhaim é compreensível por duas razões: pelo clima psíquico da estação e pela ansiedade a respeito do inverno que estava chegando. Com o tempo, foi-se tornando algo extremamente pessoal, onde diversas moças realizavam “simpatias” para descobrir quem seria o seu marido, por exemplo. No entanto, entre os sacerdotes e sacerdotisas, o antigo costume jamais foi perdido.
Samhaim, como os outros festivais pagãos, estava tão profundamente enraizado entre o povo que o cristianismo teve que tentar se apoderar dele. O aspecto da comunhão com os mortos e com outros espíritos foi cristianizado como o “Dia de Todos os Santos”, transferido de sua data original (13 de maio) para 1º de novembro e estendido à toda a Igreja pelo Papa Gregório IV em 834. Mas suas raízes pagãs permaneceram vivas, obviamente, e a Reforma inglesa asboliu o Dia de Todos os Santos, que só retornou formalmente em 1928 na Inglaterra.
Há celebrações semelhantes à Samhaim em outras culturas também, como a grega e a italiana.
O difícil de se celebrar Samhaim em pleno século XXI é a popularização da festa conhecida como Halloween. É complicado porque muitas de nós somos mães e temos filhos querendo se divertir a qualquer oportunidade de festas. A sugestão é celebrar em maio com seu coven, clã, ou sozinha(o), ou com seu(sua) parceiro(a), caso você inverta a roda, mas não ignorar (nem haveria como) a festa realizada do dia 31 de outubro até o dia 2 de novembro. Se puder, faça uma festa para as crianças. Todas vão adorar, e você ainda pode se conectar às bruxas irmãs que estão celebrando Samhaim no hemisfério norte.
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